De acordo com o Ministério da Saúde, as unidades fluviais terão consultório médico, odontológico e de enfermagem, além de ambiente para armazenamento de medicamentos, laboratório e sala de vacina. O objetivo é reforçar ações de planejamento familiar e de prevenção do câncer de mama e de colo de útero.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o papel das embarcações no acompanhamento das gestantes que vivem em populações ribeirinhas. Ele avaliou que o quadro de mortalidade materna, sobretudo na região amazônica, é tão grave que o país pode não alcançar o objetivo do milênio que trata da redução desses índices.
“As unidades fluviais começam na raiz do problema, que é garantir um pré-natal de qualidade”, disse, ao reforçar que as gestantes devem realizar, no mínimo, seis consultas. “Não podemos apostar nessa região com métodos tradicionais”, completou.
Os convênios serão firmados entre as secretarias municipais de Saúde e o ministério. Os pedidos de adesão poderão ser feitos por meio do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv) até o dia 30 de setembro.(Fonte: Paula Laboissière/ Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário