quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mulheres Cientistas e o Preconceito Masculino

O público leigo habituou-se à idéia de que o ambiente acadêmico é um espaço protegido contra os bafejos dos preconceitos que vicejam na sociedade, como fosse antídoto abençoado que perenizasse o debate de idéias, ágora dimensionada para o respeito ao contradito e à tolerância às diferenças, ainda que sob o implacável respeito à verdade científica. Infelizmente esse imaginário ético não correponde a realidade, como demonstra artigo publicado hoje no inglês The Observer por Richard Holmes.

Analisando os arquivos da Royal Society of London, o autor observa que o papel feminino em assuntos científicos foi bem maior do que o apresentado na vitrine histórica dos 350 anos de existência da instituição. O artigo de Holmes traz inúmeros exemplos das limitações impostas a cientistas mulheres, a começar pelo acesso oficial a instituição que não lhes foi permitido senão em 1945, ou seja, 285 anos após sua fundação - exceção feita a admissão honorária da Rainha Victória, que não era obviamente pesquisadora; apenas a mais poderosa rainha que o Império onde o Sol jamais se punha conhecera desde Elisabeth I.

Leia mais:


O belo artigo - The Royal Society's Lost Women Scientists (As Cientistas Mulheres Que a Royal SocietyThe Guardian. Esnobou) de Richard Holmes está disponível para leitura na página eletrônica do jornal


http://voodegal.blogspot.com/

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